Neste final de primavera, quase verão, Oslo é uma cidade verde. Toda a grama e as árvores dos parques estão brotadas, assim como os jardins das casas e das praças públicas. Um cheiro de flores paira no ar.

Ao sair do hotel, a primeira impressão é de que tudo funciona muito bem. O transporte público é uma maravilha. Quase nenhum trânsito. Os carros andam por túneis subterrâneos, enquanto os bondes elétricos tomam conta das ruas, soberanos.
Em alguns lugares, fontes de água jorram entre os trilhos e se encolhem para deixar o bonde passar. Na rotunda, como na foto ao lado, a água jorra a quase um metro de altura, provocando um efeito luminoso e refrescante na praça, no meio do tráfego.
Quando o bonde se aproxima (em azul, na foto ao lado), os jatos de água diminuem de intensidade. Quase ninguém percebe. As águas sobem e descem o dia inteiro, ao sabor do movimento do transporte público, que é eficiente, mas caro. Uma viagem nesse bonde super silencioso e confortável custa 42 Coroas. Mais ou menos 10 Reais. Tudo custa muito caro em Oslo.
O dia bonito e o calor levam muita gente para o cais, onde turistas e moradores se esbarram pelas lojas e restaurantes. 
É intenso o movimento dos barcos de todos os tamanhos que vão e voltam de passeios a fjordes, museus e outras atrações da baía.
A nova Ópera House, construída num aterro que permitiu a expansão da cidade para uma área antes desocupada, próxima à estação ferroviária, lembra a rampa do Congresso Nacional, em Brasília. Toda de mármore branco. Ponto obrigatório de visita para os turistas, que sobem e descem a rampa durante todo o dia.

E como é quase verão, nada melhor do que fechar o dia molhando a garganta com uma cerveja deliciosa. Afinal, conhecer uma cidade nova dá uma canseira danada.
