A Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts

março 18, 2011

Tudo começa a bordo do famoso trem.

Acabamos de entrar no mundo encantado de Harry Potter.

Nas ruas cheias do beco Diagonal, milhares de trouxas fazem fila para beber cerveja amanteigada a 10 dólares o caneco.

Ou para comprar sapo de chocolate e feijõezinhos de todos os sabores

Mas a grande atração é mesmo o Castelo de Hogwarts que nos contempla do alto do penhasco. Mágico e imponente.

Difícil é encontrar o caminho…

 

 

 

 

 

 

 

 

Parece que é de onde vêm todos esses trouxas…

 

A fila para entrar em Hogwarts é imensa. Quase duas horas andando que nem tartaruga. E a gente não tinha nem um jornal Profeta Diário nem um livro Monstruoso dos Monstros para distrair.

Mas tudo se esquece diante da emoção de entrar na escola mais famosa do mundo e ver as fotografias que se movem dentro das molduras na parede e depois chegar ao Gabinete de Dumbledore!

 

 

 

 

 

 

 

 

Passar pelo chapéu seletor, encontrar a casa onde vai viver. Guardar a senha para passar pela mulher gorda. Depois ainda tem o campeonato de Quadribol, não sem antes enfrentar alguns Dementadores.

O simulador é realmente fantástico!

Muita aventura e emoção para um só dia.

Cansados, voltamos ao Beco Diagonal para umas comprinhas na Zonkos e na Honeydukes, antes que esses trouxas acabem com todas as guloseimas.

Um suco de abóbora bem grande para mim, por favor!


O Grupo

fevereiro 23, 2011

ATENÇÃO: FALTAM 10 DIAS

Vamos embarcar na sexta-feira, dia 04 de março.

Enquanto os viajantes fazem planos, as mães começam a pensar nas malas, nas capas de chuva e nos moletons. Quantas calças compridas e quantas bermudas para os meninos? Quantos casacos para as meninas?

Ainda temos que achar um serviço de transporte que nos atenda para os passeios fora do parque. O tamanho do nosso grupo atrapalha e atrasa os deslocamentos. Vamos precisar de muita atenção para não perder tempo esperando uns aos outros.

Para aproveitar bastante é melhor que a gente aprenda a se movimentar em harmonia. Como um bando de passarinhos.

E a contagem regressiva continua.

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Contagem regressiva Disney

fevereiro 21, 2011

ATENÇÃO: FALTAM 12 DIAS

A aventura já começou. Estamos todos em fase de treinamento para a viagem.

Dizem que a preparação faz parte da aventura. E a nossa preparação começou bem cedo. Há duas semanas, nos dias 11, 12 e 13, tivemos uma imersão. Fim de semana de treinamento na casa dos avós. Com direito a jantar no restaurante “dos leões” e banho noturno na piscina do clube. E teve também oficina de criação.

Como você dormiu a noite passada?

Fazia um calor horrível na cidade na sexta-feira, quando o treinamento começou. Saímos todos para comer uma pizza no Zona Sul, mas ninguém sabia que o atendimento era tão precário. Estávamos esperando há mais de 20 minutos, quando a Marina sugeriu: vovô, vamos no restaurante dos Leões. Nos levantamos da mesa na mesma hora e voltamos caminhando para o Fiorentina. Pizza ótima, macarrão e sobremesa. Delícia.

Voltamos para casa e para as camas previamente combinadas.

De madrugada, me levantei e não encontrei as crianças nas camas. Fui descobri-los amontoados no único quarto com ar condicionado. Os seis .

O desenho da Marina ilustra bem as acomodações, sobre cobertores e edredons, almofadas e bichos de pelúcia.

Marina e Miguel, Letícia e Maíra, Ian (debaixo da mesa) e Diogo apertado na horizontalDepois da piscina, no sábado à noite, o cansaço era grande. Miguel pediu para sair. Os outros ficaram, mas não dormiram juntos de novo.

No domingo, fomos à praia, almoçamos sushi, planejamos os parques que vamos visitar e os brinquedos que vamos experimentar. Também escrevemos nosso blog. Sugiro que visitem e acompanhem tudo o que vamos postar. Clique aqui.

Nasce um blog

participativo

e democrático


Samba em Copenhagem

junho 19, 2010

Já tinham me dito que os dinamarqueses são os latinos da escandinávia. Mas eu sempre achei que isso era exagero. Como assim? Nórdicos de sangue quente?

Mas entre uma Tuborg e uma Calsberg e com dois gols na cabeça, até que os caras sabem fazer um bom carnaval.

O dia estava calmo em Kobenhavn. Talvez um pouco calmo demais, como acontece no Brasil antes dos jogos. Cidade meio deserta, quase ninguém nas ruas. Bandeiras nas janelas e nas portas dos restaurantes vazios.

Aí eles começaram a chegar ao cais. Vestidos com a bandeira vermelha e branca.

Quando o jogo começou, já faziam imenso barulho com suas vuvuzelas em frente ao telão montado no pier.

Gol de Camarões. Tensão nos barcos e no rosto dos passantes à beira do cais.

No intervalo, melhor ir apanhar mais umas Tuborg. Se não der para ganhar, pelo menos, ficamos felizes. Surpresa ao saber que a fotógrafa é brasileira.

Quando o árbitro apitou o final da partida a cidade começou a gritar. Uma onda vermelha tomou conta das calçadas e encheu as cadeiras dos bares e restaurantes.

Pararam o trânsito e começaram a buzinar cantando: Olê, olê, olê, olá, Danmark, Danmark.

Já é mais de meia noite e a cidade continua em festa. Buzinas, vuvuzelas e gritos bêbados por toda parte. Parece até que ganharam de goleada.


Bacalhau tem cabeça sim senhor

junho 19, 2010

Quem pensa que Bacalhau não tem cabeça, tem que ir à Noruega. Conheci, pessoalmente, a cabeça seca do famoso peixe aqui em Bergen. Mesmo antes de secar, a cabeça do bichinho é feia à beça. Ao contrário da cidade.

Bergen é a segunda maior cidade da Noruega. Foi fundada em 1070 como um entreposto comercial que recebia todo o bacalhau pescado no mar do Norte e, desde então, assumiu papel de destaque na economia do país.

O porto de Bergen se tornou, no século XIV, um dos quatro mais importantes postos comerciais da Liga Hanseática, uma aliança de cidades mercantis que estabeleceu e manteve um monopólio comercial sobre quase todo o norte da Europa e do Báltico, no final da Idade Média até o começo da Idade Moderna (séculos XIII a XVII).

Hoje, o porto de Bergen é todo voltado para o laser dos milhares de turistas que circulam entre as construções medievais de madeira do cais, o Bryggen, onde estão instalados museus, restaurantes e lojas de produtos típicos.

Inseridas na lista de Patrimônios da Humanidade, as casas de madeira coloridas de vermelho, amarelo e branco do Bryggen são testemunho da história dessa cidade, hoje alegre e repleta de jovens nas praças e gramados à beira do lago, onde festejam a chegada do verão europeu.

Vale apreciar, também, as esculturas urbanas e o funicular que conduz à montanha e nos permite uma linda vista do porto de Bergen, mesmo contra a luz.

Mas apesar de ser secular produtor de bacalhau, o pessoal de Bergen não sabe preparar o peixe. Comi no Bryggen o pior bacalhau da minha vida, num molho grosso de tomate, mais apropriado a uma macarronada. Os cozinheiros noruegueses estão precisando fazer um estágio em Portugal.


Um hotel no meio do nada

junho 17, 2010

Fica entre Gudvangen e Voss. Um dos hotéis históricos da Noruega, o Stelheim tem 124 apartamentos e existe desde 1885. Quer dizer, é o que diz o site. Na região, conta-se que quando o serviço postal permanente foi estabelecido entre Christiania (Oslo) e Bergen, em 1647, o caminho passava por Stelheim. Ali teria se estabelecido uma espécie de estalagem, onde os cavalos e os homens podiam comer, beber e descansar antes de continuar a viagem.

No alto de um penhasco, entre rochas verticais, cercado por picos nevados, a grande construção pintada de vermelho impressiona. O visual lá de cima também é de perder o fôlego.

O hotel atual foi construído em 1960 e costuma abrigar a nobreza da Noruega e da Holanda em suas férias de inverno. Várias pistas de esqui ficam por perto, quando tudo está coberto de neve. Neste final de primavera, início de verão, o hotel fica quase totalmente vazio.

Não deixa de ser interessante ter toda aquela estrutura à disposição, como se tudo fosse preparado para você. Além disso, no terreno do hotel tem um museu a céu aberto, com construções em madeira, que pretende mostrar como se vivia no local na idade média.

Sou capaz de apostar que daqui saíam todos os melhores e piores feitiços daquele tempo…


Verde e Amarelo em Bergen

junho 17, 2010

Coloquei uma bandeira do Brasil na janela do Hotel Admiral, bem no porto de Berguen. Acho que deu sorte. Ganhamos de dois a um da Coréia do Norte.


De Flam a Gudvanger pelo fjord

junho 17, 2010

Navegar por águas transparentes de intenso verde, cercadas por montanhas altíssimas com gelo em cima. Difícil ser mais bonito.

E ainda tem cachoeiras enormes e pequenas aldeias com casas coloridas.

São duas horas de barco, cansando os olhos com a beleza da paisagem.

O Sognefjord é considerado o “Rei de todos os fiordes”, não só porque é um dos mais profundos e mais largos do mundo. Tem 204 kilômetros da costa até o extremo interior e pode chegar a 1.300 metros de pronfundidade. Mas é também uma área protegida. Está incluído na lista do Patrimônio Mundial da Humanidade, da UNESCO.

Os fjordes foram esculpidos pelas diversas glaciações que ocorreram em nosso planeta nos últimos dois ou três milhões de anos. Originalmente, eram só pequenas gretas no maciço montanhoso, onde o gelo e a água foram se introduzindo pouco a pouco, até formar vales de grande profundidade. Os rios glaciais e a erosão do gelo deixaram feridas nas rochas.

As águas do degelo das montanhas fluem a grande velocidade, formando as cachoeiras. Ela penetra nas rochas, causando desmoronamentos. Em alguns locais, a água cria buracos redondos, conhecidos na região como caldeirões de gigantes (jettegryter).

Reza a lenda que esses caldeirões são usados à noite pelos Trolls para cozinhar.


Conheci uma família de Trolls

junho 15, 2010

Aqui na Noruega os Trolls não assustam as pessoas nem as perseguem pela Internet. São mansos, risonhos e brincalhões.

Diz a lenda que eles só não podem pegar sol, porque viram pedra.

Fotografei alguns mumificados para sempre. Foram pegos desprevenidos pelo sol da primavera.


De trem penhasco abaixo

junho 15, 2010

A estação ferroviária de Oslo é uma boa demonstração do que fazem aqui em termos de mistura do antigo com o moderno. De um lado, tudo novo, em aço com portas de vidro e arte moderna, próximo à passarela que liga a estação à nova Ópera House.

Do outro lado, o prédio antigo, guardado pela enorme escultura de um tigre, que não chega a assustar.

Pegamos o trem para Myrdall, Noruega adentro, em direção à costa Leste. Na estação de Myrdall, embarcamos no Flamsbana o trem histórico que percorre a ferrovia mais inclinada do mundo: de uma altitude de 865 metros, até o nível do mar, em 20 quilômetros.

Dos dois lados do trem, avistamos cachoeiras incríveis, despenhadeiros, rios e pequenas casas coloridas que parecem penduradas nas montanhas, ainda com muito gelo.

No final da aventura, a pequena aldeia de Flam, à beira do Sognefjord, um dos fjordes mais longos e profundos na Noruega, nos aguarda com um belo almoço, feito com os peixes típicos da Escandinávia.

Bacalhau, salmão, arenque. Assado, defumado, cozido ou marinado. Molhos incríveis. E tudo isso, com vinhos deliciosos e um dia que não termina nunca. Céu claro, praticamente a noite inteira.